quinta-feira, 31 de maio de 2012

Homenagem ao cuidador

 A Arte de Cuidar

Aprecio a arte de cuidar, a arte que Deus me deu de amar
Aprecio o sorriso depois de um banho bem dado nos olhos de quem já sofreu muito
Aprecio a satisfação de sentir o calor humano, sentir o sabor da vida, fazer parte de vidas
Com todo cuidado, toda dedicação, fui feito para cuidar dos que precisam

Minha alegria esta em fazer rir quem já cansou de chorar
Alimentar aqueles que não podem mas comer sózinhos
Saber dar uma palavra, saber da um abraço, saber dar atenção
Fazer da minha profissão minha vida, e da minha vida ajudar outras vidas

Não é por um juramento de cuidar, e tão pouco por receber pelo o que faço
Aprendi que nem todos tiveram sorte, que nem todos sabem o que é o amor
Aprendi que um abraço bem dado faz muita diferença
Aprendi que cuidar dos que precisam é minha verdadeira paixão.

terça-feira, 29 de maio de 2012

As Crianças Aprendem o que Vivenciam


Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que as cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.

Retirado do livro “As Crianças Aprendem o que Vivenciam “- Dorothy Law Nolte

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CONHECENDO ALGUNS PROBLEMAS DE ESCRITA


Crianças com problemas de escrita podem apresentar Déficits de Percepção Visual- ou seja ela poderá ter dificuldade no reconhecimento e discriminação de formas, letras e números. Esta criança pode como por exemplo, não conseguir discriminar com precisão visualmente a letra b da letra d ou perceber as semelhanças e diferenças visualmente na grafia, como também dificuldades em diferenciar a figura fundo. Deste modo poderá ter dificuldade com a formação de letras precisas e a legibilidade desta escrita , tendo a tal chamada ”letra feia”. Escreverão mas não conseguirão perceber visualmente as unidades gráficas e assim decodificar. Podemos verificar déficits em habilidades percepção visual quando suspeitos, podem verificar com atividades simples de padrões.
 
 
Déficits em Planejamento e Execução Motor. A definição para esta dificuldade é dispraxia"incapacidade de aprender ou realizar movimentos voluntários pode ocorrer também desordem para  a expressão  verbal". aprender movimentos  parece simples, mas  pode não ocorrer, pois o movimento voluntário é aprendido após uma tomada de decisão.  A coordenaçãovisual-motora (olho-mão), a posição espacial, relações espaciais, a constância visual envia os impulsos ao cérebro, mas não integrar as informações , deste modo organizar os movimentos para executá-las: Muitos nao sabem o que fazer para realizar: "Não sabe o que e como fazer". Não há nenhum sinal neurológico clinicamente evidente alunos nesta situação.
Déficits de Coordenação Viso-motora – Atividades viso-motoras são responsáveis pela destreza nas atividades motoras finas que dependem do feedback da informação visual. São por exemplo atividades de encaixar, empilhar, alinhavar, desenhar, pintar, colorir, escrever e recortar. São atividades complexas embora parecem simples. do mesmo modo a escrita manual é habilidade perceptivo-motora que precisa da integração destas atividades para ocorrer as habilidades: cognitivas, motoras e perceptivas. A criança com déficits percepção visual, planejamento e execução motora ou coordenação viso-motora deve ser encaminhado para uma avaliação com um profissional especializado.
 
Déficits na Criação do Estilo de Aprendizagem Próprio. Este aluno tem a mediação do professor como única e possível e porém não correspondem ao seu modo de aprender. A teoria de Piaget no explica:
Quando ocorre a mediação ocorre o desequilíbrio, quando meidado corretamente ocorre a assimilação/acomodação ocorrendo o equilíbrio para novas situações, algumas crianças não conseguem fazer isto sozinhas , pois a mediação que o professor utiliza para auxiliar-lo de modo para que avance não corresponde ao seu estilo de aprender próprio. A construção de conhecimentos sobre a Escrita, nos alunos iniciantes, ocasiona momentos de conflitos, descobertas, invenções de novas palavras, modos próprios de compreensão, que fogem das regras convencionais, necessitando a intervenção adequada do adulto-professor, para que haja autonomia e este assim poder utilizar-se também da mediação do meio em geral e dos colegas da classe mais experiente, para que o aprendizagem da escrita aconteça.

 
Importante
Apesar de o ser humano ter habilidade para aprender pelos sistemas auditivo, visual e cinestésico de maneira combinada, alunos com os Déficits acima citados que utilizam um deles de forma predominante acabam por não utilizar estas habilidades.



Bibliografia


As inteligências múltiplas estão escritas na integra de acordo com apostila: Inteligências Múltiplas elaborada pela Profª Marilú (Universidade Braz Cubas, 2007) segundo as Teorias das Inteligências Múltiplas, Gardner (1985)
A deficiência Visual associada á deficiência múltipla e o atendimento educacional especializado / Org. Mara º de Campos Siaulys, Eliana Maria Ormelezi, Maria Emilia Briant, -- São Paulo: LARAMARA 201
BRASIL. Ensino de nove anos para a inclusão da criança de seis anos de idade - Org. BEAUCHAMP, Jeanete- Brasília: MEC/SEB, 2007.
BRASIL, Indagações sobre Currículo, MEC/SEB, 2008
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais/ Secretaria de educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF,
Desenvolvimento psicológico e educação/ organizado por César Coll, Álvaro Marchesi e Jesus palácios: trad. Fátima Murad – 2 ed – Porto alegre: Armed, 2004 (Transtornos do desenvolvimento e necessidades educativa especiais;3)
GADOTTI, Moacir (1998): Pedagogia da Práxis, 2.ª ed., São Paulo, Cortez, 1998.
Inclusão escolar: as contribuições da Educação Especial/Anna augusta Sampaio de Oliveira, Sadao Omote e Claudia Regina Mosca Giroto(Organizadores). São Paulo: Cultura acadêmica Editora, Marilia: Fundepe Editora, 2008.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér Inclusão Escolar: pontos e contrapontos/ Maria Teresa Eglér Mantoan, Rosangela Gavioli Prieto; Valéria Amorim Arantes, organizadora – São Paulo: Summus, 2006 –( Pontos e contrapontos)
Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação
MORIN, Edgar. Os Setes Saberes Necessários á Educação do Futuro; tradução de Catarina Eleonora F.da silva e Jeanne Sawaya; 11 ed. – São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2006.
PIMENTA, Selma G. Formação de Professores: Identidade e Saberes da Docência. São Paulo: Cortez, 1999.
 O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular / Ministério Público Federal: Fundação Procurador Pedro Jorge de Melo e Silva (organizadores) / 2ª ed. rev. e atualiz. . Brasília: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, 2004
ORIENTAÇÕES CURRICULARES Proposição de Expectativas de Aprendizagem - Ciclo I,São Paulo, 2008.
RAIÇA, Darcy Dez questões sobre a educação Inlcusiva da pessoa com deficiência mental /Darcy raiça, Cláudia Prioste, Maria Luiza Gomes Machado – são Paulo: Avercamp, 2007
VASCONCELLOS e VALSINER. Perspectivas construtivistas na educação.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
www.ibge.gov.br - acesso em 24/04/2011




quarta-feira, 16 de maio de 2012

PESSOAS CEGAS E AS CORES


Assim como você...eu vejo as cores... Eu vejo as cores na beleza dos sons, na sensibilidade de um toque, na frieza e doçura de uma voz, no mais simples gesto, no sabor doce ou amargo... eu vejo as cores na magia da vida. A vida é colorida! Lindo demais viver!!!!

terça-feira, 8 de maio de 2012

MENSAGEM PARA MÃES ESPECIAIS...




DEUS E AS MÃES DE DEFICIENTES

Deus pairando sobre a Terra selecionando as mães para receberem seus filhos, diz para os anjos:
- "Para Andréa, um menino, anjo da guarda Paulo César".
- "Para Cláudia, uma menina, anjo da guarda Grazielle".
- "Para Magali, um menino, anjo da guarda Marcelo".
Para Bárbara, um menino, anjo da guarda Matheus".
- "Para Débora, uma menina, anjo da guarda Juliana".
- "Para Vânia, menino, anjo da guarda Eduardo".
Para Mariley, um menino, anjo da guarda Victor Hugo".
- "Para Mônica, uma menina, anjo da guarda Vitória".
- "Para Sue Ellen, menina, anjo da guarda Yasmim".
"Para Ana Patrícia, uma menina, anjo da guarda Mayara.
"Para Aparecida , uma menina, anjo da guarda Ana Caroline.
"Para Célia, um menino, anjo da guarda Pablo.
Quando ele passa os nomes para o anjo sorri e diz:
- "Dê a elas crianças especiais".
O anjo cheio de curiosidade pergunta:
- "Por que a elas Senhor? Elas são tão alegres..."
- "Exatamente por isso”.
Como eu poderia dar crianças especiais para mães que não sabem o valor
de um sorriso? Seria cruel!"
- "Mas será que elas terão paciência?"
- "Eu não quero que elas tenham paciência porque aí elas com certeza se afogarão
no mar da auto-piedade e do desespero.
Logo que o choque e o ressentimento passar, elas saberão como se conduzir."
- "Senhor, eu a estava observando hoje. Elas tem aquele forte sentimento de independência.
Elas terão que ensinar a criança a viver no mundo e não vai ser nada fácil.
“Eu sei disse Deus”
Mas quando sua criança disser "mamãe" pela primeira vez,
elas pressentirão que estarão presenciando um milagre.
Quando elas descreverem uma árvore ou um pôr do sol para seu filhinho cego ou que enxerga pouco ou até mesmo que não entende o mundo que os cercam
elas verão como poucos já conseguiram ver a minha obra.
Eu as permitirei ver claramente a ignorância, a crueldade, o preconceito e as ajudarei a superar tudo isso.
Elas nunca estarão sozinha. Eu estarei ao seu lado cada minuto de sua vida,
porque elas estão trabalhando junto comigo."
- "Bom e quem o Senhor está pensando em mandar como anjo da guarda dos filhos?"
Deus sorriu.
- "Dê a elas um espelho, é o suficiente."


Autor desconhecido
Adaptação Professora Cláudia Mistreli

quarta-feira, 2 de maio de 2012

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

Calendário de Atividades ou Sistema de Calendário é um dos Recursos da Tecnologia Assistiva, que trata de todo e qualquer item, produzido  sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência.  O Serviço aqui apresentado que trata de um Sistema de Símbolos organizados sequencialmente, com objetos reais ou objetos de referência, que representam atividades a realizar, auxiliando a criança a compreender o que irá fazer. Essas atividades repetem-se segundo determinada ordem, respeitando uma sequência pré-estabelecida em rotina, o exemplo abaixo trata da rotina estabelecida em avaliação interventiva. Na escola haverá vários formatos e serem utilizados nos diversos ambientes frequentados pelos alunos. Posteriormente ampliando para símbolos gráficos e/ou eliminados dependendo da evolução do deficiente. No caso aqui exemplificado é apresentado ao aluno de modo suplementar a sua comunicação podendo ser eliminado futuramente. 

Exemplo: Sistema de Calendário com sequência de 4 atividades (Cantar, atividade de pintura, brincadeira no tatame, lanche)




A bola indica brincar no tatame




A colher(miniatura) indica momento do lanche






A cola colorida indica atividade de pintura


Para saber mais:
www.assistiva.com.br
Referências:
www.assistiva.com.br

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