sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Andreia Tairon


"ideias inovadoras, libertárias, a novos modos de enxergar o mundo, de se relacionar e respeitar o próximo, para que tenhamos um mundo melhor…e um mundo melhor, com certeza, será bem diferente de tudo o que temos hoje! "
Extraído do texto  Pedagogia do Desespero

Disney inclusiva-princesas nem tão perfeitas.


O padrão de fantasia da Disney e das princesas foi afetado pela realidade. Certamente os desenhos não são da Disney, mas de desenhistas independentes que adaptaram as princesas à algumas realidades.
Muito interessante, uma vez que elas são modelo para tantas meninas, perfeitas, magras, lindas...é bom que apareçam representando aqueles que não nasceram assim tão "perfeitos" (ressalvas da necessidade de mil interpretações para o conceito de perfeição...afinal, o que é ser perfeito? ).


Andreia Tairon.
 
 
 
 
 
 
 


A VELHA E O TEMPO


Por Andreia Tairon


O tempo passa...
Aparecerão rugas em teu rosto
Sua testa apresentará marcas de indignação
Todos os seus sorrisos,  também ficarão marcados

A experiência de vida estará presente
Mas por vezes parecerá pesado carregá-la
Por vezes acharás que é fardo
Por vezes se sentirá sozinha

Condenará as novas gerações por seus excessos
Repetirá velhos ditos populares
Regará suas plantas todas as manhãs
E acariciará um gato em seu colo

Você não será mais tão forte
Perderá a vitalidade da juventude
Seus ossos serão frágeis como vidro
Sua vista mal enxergará o horizonte

Sua vista enxergará mal, mas verás que...
Ela não envelheceu, não enrugou
E ela ainda consegue mostrar sua alma
Ainda é uma janela de seu ser

Essa vista reconhecerá a beleza
Fazendo-a escolher um belo suéter
Ou mesmo levar alegria pra casa
Em forma de um vaso com flor.

RETA CHEIA DE VOLTAS


Por Andreia Tairon

Vai e volta
Vai e volta
Vai e volta
Vai e volta como a vida
Vai e volta como o dia
Vai e volta como as coisas que vão e nunca voltam
Vai e volta como a minha vontade de ir e sempre voltar
As voltas me dão a volta sempre voltando ao mesmo lugar

Indo e voltando segue a vida
Cheia de curvas
Cheia de idas
Cheia de vindas
Cheia de retas
Cheia de voltas

Volta e meia
Volta a mim mesmo
Pensando nas voltas que dei em minha vida,
Que como um desenho infinito,
Forma uma reta cheia de voltas.

PEDAGOGIA DO DESESPERO



Por Andreia Tairon
A escola não respeita as diferenças entre os alunos, massificando-os, mas como dar conta de cada indivíduo se somos colocados para atender massas? Se nossos governantes estão preocupados com uma educação quantitativa e não qualitativa? Se alunos são meros números que integrarão gráficos simulando sucesso na expansão do ensino?
Perrenoud coloca nas mãos dos professores (sempre os professores!), a missão de vencer o fracasso escolar por meio de uma pedagogia diferenciada, mas que tipo de pedagogia teria o poder de desconstruir estruturas tão bem engendradas que visam manter as elites no poder e o povo se conformando com migalhas?
Se a área da saúde não está bem, a sociedade não ataca o médico, ela reclama do governo que não investe na saúde. Nunca ouvimos falar em fracasso hospitalar… Se a área da segurança não está bem, as pessoas também reclamam do governo, que não valoriza nossos policiais… mas se a área da educação não vai bem, não é o governo apontado como culpado, apontam diretamente para o professor. Por que tantos pais sentem raiva dos professores? Por que os mesmos já vem  armados para as reuniões escolares?
Concordo que aulas ministradas por professores de perfil autoritário e que visa apenas cumprir o programa, não instigam ninguém, mas ainda assim, o professor não pode ser atacado como sendo responsável pelo fracasso escolar, pois até mesmo o profissional que apresenta este perfil, está fazendo o que julga ser o melhor, e da melhor forma, dentro de sua visão e possibilidades.
  O  professor está inserido num sistema maior que o sobrecarrega, que lhe desestimula em diversos sentidos, e como já foi dito, o professor é o produto mais barato do mercado…
Particularmente acredito em pedagogias que estimulem a autonomia, como a empreendida pela escola da Ponte, em Portugal. Uma escola sem turmas, que não segue o sistema padrão de seriação/ciclos adotado pelas instituições de ensino do país.. A escola não tem paredes internas para separar os alunos de acordo com a idade ou série. As crianças e os adolescentes compartilham o mesmo espaço físico, um grande galpão, muito bem estruturado para pesquisa e de fácil acesso aos alunos. Esses, por sua vez, se agrupam de acordo com a área de interesse a ser pesquisada, independente da faixa etária. Responsabilidade e solidariedade são enfatizadas no ambiente escolar, onde a aprendizagem significativa se da por meio de um relacionamento interpessoal autêntico e afetuoso. Os alunos e profissionais não são vistos como máquinas de produção de conhecimento, mas como pessoas normais em busca de um caminho seguro, embora conscientes de sua transformação constante.
Mas, uma escola nesses moldes seria aceita dentro de nossa realidade? De que forma poderíamos apostar neste tipo de pedagogia, uma vez que estamos amarrados pelos ditames dos governantes que nos sobrecarregam com burocracias inúteis e nos tiram tempo de pensar no que realmente importa?…e quando se constata o fracasso escolar…a culpa será sempre nossa…
Talvez um caminho seria trazer a comunidade, de alguma forma para dentro da escola. Para que vissem a qualidade do trabalho que realizamos com seus filhos e as dificuldades que encontramos, assim, teriam meios de construir uma opinião mais embasada a respeito dos educadores e seu trabalho, tornando-se menos hostis e mais colaborativos. A escola deve desconstruir a imagem de que só chama os pais para reclamar de seus filhos (será que vem daí a hostilidade por parte dos pais?).
O professor de filosofia Cesar Mangolin, em seu blog, diz que qualquer esforço para mudar o mundo por meio da educação seria uma perda de tempo, uma vez que o que deve realmente ser mudado é o sistema. Concordo, sim, com a necessidade de uma revolução nesse sentido, ainda que a revolução teórica disseminada por professores bem intencionados não tenha muito efeito, acho válida sua disseminação, pois através dela podemos despertar a consciência de cada aluno, tornando-os dóceis não a exploração, a adequação a um sistema opressor travestido de democrático, mas a ideias inovadoras, libertárias, a novos modos de enxergar o mundo, de se relacionar e respeitar o próximo, para que tenhamos um mundo melhor…e um mundo melhor, com certeza, será bem diferente de tudo o que temos hoje!

Texto disponibilizado pela autora

SUGESTÃO: JORNAL NA SALA DE AULA


Atividade: Dançando com Jornal

Objetivo: Identificar a editoria e tema principal das manchetes

Material: Edições variadas de Jornal e Cadernos Infantis para o Ciclo de Alfabetização, rádio e CD

Indicação: Ciclo de Alfabetização, Ciclo Interdisciplinar e Ciclo Autoral

Desenvolvimento: Ler com os alunos algumas Manchetes e retomar as editorias do Jornal apresentado,  utilizamos o DAT ( Diário do Alto Tietê). Distribuir aos alunos uma folha de Jornal para que ao som de uma  música os aluno na pausa deverão pisar na folha do jornal que estará disposta no chão. Quem ficar fora do jornal lerá a manchete e irá responder qual editoria e qual o tema principal da manchete escolhida

O Jornal em nossa escola faz parte do Projeto DAT na Sala de Aula, a atividade ocorre uma vez por semana.
Esta turma são alunos do 5º ano da EMEB José Joaquim de Souza.
CRIAR HÁBITO DE LEITURA
 LER PARA SE INFORMAR...
 LER PARA SE DIVERTIR...
LER PARA VIAJAR...

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

IDEIAS MATEMÁTICAS

 O quadro aqui exposto apresenta duas cores para facilitar a vizualização das regularidades a serem trabalhadas.
No quadro de valor utilizamos cores e o nome dos números para facilitar a leitura dos numerais.

RELEITURA DO ABRAÇO - ROMERO BRITTO

 Os alunos de mobilidade reduzida utilizaram tampas de embalagens para pressionar na tinta e contribuírem coma releitura da obra.

 A escolha das cores e do tipo de tinta foram deles...





 Olhem como vai ficar...

 Um pouquinho mais...
E com muito capricho...
21 estudantes da sala de atendimento e apoio à inclusão deixaram o corredor do CEU EMEF Lajeado lindo!

JARDIM DE GIRASSOL - RELATO DE PRÁTICA - parte IV

Os aluno recebem sementes e uma ficha para plantarem em suas casas e realizarem a observação e acompanhamento do processo de germinação e desenvolvimento da planta  mais pontualmente.








JARDIM DE GIRASSOL - RELATO DE PRÁTICA - parte III

Esta trabalho faz parte das atividades ocasionais, que ocorrem a partir do interesse dos alunos. Veja a primeira parte para entender como tudo começou...

 Descoberta das crianças....
 As sementes germinaram...
 Minúsculas folhinhas brotam na terra...
Agosto/08/2014

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